O Samuel William iniciou sua trajetória no Instituto Superação no pilar Desenvolvimento, lá na Escola Estadual Enio Voss, em São Paulo. Seu empenho e sua dedicação foram notáveis e ele logo foi convidado para fazer o teste da Equipe de Transição e, em seguida, ingressou no pilar Competitivo, na categoria sub 14. Hoje, ele faz parte da equipe sub 15 e compartilha sua História de Superação.
“Meu nome é Samuel e eu sou uma pessoa abençoada com uma família boa. Quando eu falo boa não significa ter dinheiro ou bens, mas por sempre apoiarmos uns aos outros. O meu irmão principalmente. Ele estudou em um dos melhores colégios de São Paulo e ele é um herói para mim. Eu sempre comparava minhas notas com as dele, e sempre procurei ser o melhor naquilo que eu fazia. Até que um dia apareceu um aluno falando do Instituto Superação, o Rogério, então eu pensei: por que não?
Lembro que eu era muito ruim comparado aos outros alunos, porque alguns já conheciam e praticavam um pouco o esporte. Mas, mesmo assim, eu não faltava em nenhum treino. Foi então que o Rodrigo (treinador da Equipe de Transição do IS) me chamou para fazer o teste no Instituto. Para mim foi uma surpresa, eu não tinha nada de especial, mas era óbvio que eu não ia perder a oportunidade. Fiquei boquiaberto quando vi o St Pauls e aquela quadra. E fiquei mais surpreso por ter passado no teste, porque eu era muito ruim, mas mesmo assim não desisti.
Acho que o meu diferencial era nunca ficar satisfeito com meus treinos e procurar melhorar mais a cada dia. Assim foi meu começo no esporte!
No ano passado (2020), eu tinha como objetivo entrar em um colégio particular, porque sabia que isso ia me proporcionar mais oportunidades no futuro e, para ser sincero, eu acreditava que ia ser fácil. Depois dos primeiros fracassos, porém, acordei para a vida, e a minha sorte é que teve a pandemia e pude estudar muito. Mas mesmo estudando muito e pedindo ajuda para meu irmão me ensinar as matérias que caíam em todas as provas, eu não passava. Fui reprovado em 10 colégios e fiquei muito desanimado, mas prometi a mim mesmo que não desistiria. Porque, se desistisse, estaria desistindo de mim mesmo. Essa mentalidade, essa garra, aprendi com os treinos e jogos. Acordava cedo, corria e ia estudar. Apesar de ter fracassado em 20 colégios particulares, não desisti. Contei com o apoio da minha família e da minha treinadora (Rosana Lucas). Até que um dia, o vigésimo segundo colégio me chamou para fazer a matrícula. Finalmente tinha passado, e não tem sentimento melhor do que aquele que você conquista algo depois de tanto sacrifício.
Agradeço ao Instituto Superação e aos treinadores por me motivarem sempre a seguir em frente!”